As negociações da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) entre o Sindicato dos Farmacêuticos (SINDIFAR-PR) e o sindicato patronal (empregadores) chegaram a um impasse. Conforme divulgado, a proposta patronal não atingiu as reivindicações mínimas da categoria, que incluíam um reajuste de 5.5% e a pauta sobre os domingos alternados.

Como resultado, em assembleia, os farmacêuticos decidiram pela instauração do "Estado de Greve". Mas o que isso realmente significa na prática?

É fundamental que todos os colegas, especialmente os do varejo, compreendam esse termo, pois ele afeta diretamente nossa mobilização.

1. O que é o "Estado de Greve"?

O "Estado de Greve" não é a greve em si. É um aviso formal e legal da categoria aos empregadores. Ele sinaliza que a negociação falhou e que, a partir daquele momento, uma greve (paralisação) pode ser iniciada a qualquer momento.

É uma ferramenta de pressão máxima na negociação. Com o "Estado de Greve" aprovado em assembleia, o sindicato ganha agilidade: ele não precisa mais convocar uma nova assembleia especificamente para votar "a favor ou contra a greve", pois a categoria já deu o aval para que a paralisação seja convocada se a negociação continuar travada.

2. "Estado de Greve" vs. "Greve"

• Estado de Greve: A categoria continua trabalhando normalmente, mas está em "alerta máximo" e pronta para a paralisação. É o último estágio de negociação antes da paralisação.


• Greve: É a paralisação coletiva das atividades, que deve obedecer regras legais (como aviso prévio de 72 horas para serviços essenciais, como é o caso das farmácias).

O que acontece agora?

A instauração do "Estado de Greve" abre caminho para que o sindicato organize os próximos passos, que podem incluir a definição de uma data para a paralisação caso o patronal não retorne à mesa com uma nova proposta.

Este é um momento crucial da nossa negociação coletiva. É fundamental que todos os farmacêuticos fiquem atentos às convocações e comunicados oficiais do Sindicato (que podem ser acompanhados pelo Instagram @sindifarpr) sobre os rumos do movimento.

QUEREMOS SABER SUA OPINIÃO:
Diante do "Estado de Greve" e do impasse nas negociações, qual é a sua pauta prioritária? Acesse nossa nova enquete e deixe seu voto.